segunda-feira, 8 de novembro de 2010

GREENPEACE.COM


Eu lembro do ronco do motor daquela motoserra.
Daqueles machados afiados e tristes
Que ao bater em meu tronco sentia minha cabeça trepidar
Uma alma ruim e sem sentimentos
Me atacando
Logo eu parado ali e indefeso
Nada podia fazer para conter aquele odio voraz
A vibração em seus olhos, o vermelho da sua pele
Me causava medo ao mesmo tempo...
Pena...
É...eu sentia pena dele.
Eu indefeso, numa inercia bruta em sua frente
Pobre coitado...
Eu sou apenas uma árvore e sei o que você esta fazendo
já você...
Julgas não entender o que faz
Permanece no mais febril desmatamento
Usando uma parte do nosso futuro
Da nossa simples estadia aqui.
Para tirar seu sutento
Comida com mão suja é o que levas pra casa
...

Uma ávore, pensa e sente muito mais do que quem a derruba..

Alexandre Boarro – Junto do GREENPEACE – www.greenpeace.com

A diferença quem faz...somos nós mesmos!

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