segunda-feira, 20 de junho de 2011

Duas mil poesias


Deitado sobre versos pego o meu travesseiro
O sono não vem me torno passageiro
No caminho das estrelas sempre a te encontrar
Numa galáxia distante ou bem perto do mar

Quero seus lábios sempre prontos a me beijar
Quero seu corpo encaixado no meu a me namorar
A sensação de prazer não da pra descrever
Pois quando estou com você até a lua tenta se esconder

Trago sempre comigo duas mil poesias
Pra repetir pra você mais de uma por dia
E não deixar em nenhum momento sua porta vazia
A entrada de seu coração é o bem do meu dia a dia

Só sinto o amor bom e sem solidão
Quando começa apertar o meu coração
Escrevendo segredos em demasias
Carrego sempre pra você duas mil poesias

O por do Sol no Sana sempre é o melhor
Ilha Grande em Angra ou na praia do Peró
Pode ser num luau numa praia qualquer
Vou te convidar pra ser minha mulher

Sinto sua ausência, mas mantenho a sintonia
Mesmo às vezes não te vendo você me trás alegria
Fico no meu trabalho só pensando em você
Preparando mais duas mil poesias pra quando eu te ver
Recitar baixinho em forma de canção
Fazer cada letra entrar em seu coração

Assim o infinito fica do meu lado
As poesias escritas se transformam em pecado
E deitamos na rede presa ao corredor
No balanço do bom pra fazer amor

Vejo as estrelas todos a mexer
Vejo a lua voltando depois de se esconder
Uma cigarra cantando dizendo como vai ser o dia
Uma viola baixinho tocando uma simples melodia

Jamais me atreveria a cantar pra você
Mas de uma forma bem serena direi o quanto amo você
Deixa a canção de levar e a rede a te ninar
Um sono bom que vem só pra finalizar

Uma noite maravilhosa a beira mar
Na estrada da vida eu sempre vou te achar
E nunca esqueça tudo que eu te dizer
Farei mais duas mil poesias só para você.


Alexandre Boarro

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