sábado, 22 de agosto de 2009

DDD 021

Rio de janeiro cidade sitiada,
Onde o “coro” come de dia e na madrugada,

A fé no dia a dia do trabalhador,
Atitudes de seqüestro pelo próprio doutor

Inúmeros templos ligados a nada,
Na noite toda sempre com muita balada,

Carteira vazia e grana no bolso,
Vagabundo ta chegando e ta roendo osso.

Muitas biografias de traficantes,
Lembra do Pedro Don? Nome elegante.

Ruas desertas pintadas por grafiteiro,
Vendedor ambulante? Tem no mundo inteiro.

A sociedade foca na zona sul,
Mas aqui o trafico come solto do “pavão” ao “azul”

Sempre esperando um playboy chegar,
Vai de “preta”, ou “branca” deixa a duvidada no ar,

Antes quem dava alegria agora usa de covardia
O “crack” deixou de ser coisa boa e já virou epidemia.

Vou parar por aqui, se não acabam as linhas,
Eu sou DDD 021 e tenho a minha quadrilha.


Alexandre Boarro

Um comentário:

  1. Infelizmente a violência no RJ é assustadora. Morei ai durante cinco anos e fico triste de pensar que a beleza da cidade está sendo coberta por tiros e tanta desigualdade!!

    Lindo seu poema!!
    Beijos

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