quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O pensar de si próprio


Eu sou único, sou louco, doido, de tudo nem tão pouco. Grito, choro, canto, danço leio e encanto.

Sendo não sendo tecendo o saber da vida, que cria, judia me maltrata e me acaricia.

Homem bicho solto, do mato, do raso, do lago e às vezes do esgoto. Humano, gente, descente, infiel e contente.

Romântico, nem tanto, com flores na estação do outono. No sério, insano, do popular não me engano.

Sou crente, não sou fiel, nem macumbeiro, nem budista e nem freqüento bordel. No céu, no inferno, do outro lado perto e certo.

Te digo, te suplico te xingo e te irrito, sou chato malcriado, talvez um pouco educado. No frio te suplico te mando recado certo errado sou sempre eu mesmo ao meu lado.

Alexandre Boarro

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